A importância da doação para as organizações da sociedade civil
Há, no Brasil, mais de 800mil organizações da sociedade civil (fonte: Ipea). Elas procuram resolver os mais importantes problemas do país e são responsáveis por garantir o desenvolvimento crítico de uma sociedade. Conectam pessoas, empresas e órgãos públicos a fim de transformar a realidade.
“O Terceiro Setor é parte de uma democracia forte, vibrante e sustentável que, junto aos demais atores da sociedade, atua para promover mudanças no País”, explicou João Paulo Vergueiro, Diretor Executivo da ABCR e Coordenador do Grupo de Excelência de Administração do Terceiro Setor.
As organizações da sociedade civil (OSCs) tem se destacado neste momento de pandemia. Sua experiência e capacidade de receber e distribuir doações; e o acesso as periferias, agilizam o atendimento as famílias de baixa renda e mais afetadas pela pandemia.
Atualmente, grande parte das OSCs está com as atividades suspensas e, com o destino das doações indo para o assistencialismo social, seus orçamentos sofrerão grande impacto.
As doações tem papel fundamental para garantir a sustentabilidade das Organizações. 52% delas tem as doações privadas como fonte de recurso e para 24%, as doações são a principal fonte (fonte: CGI.br).
Ainda doamos pouco. Veja essa comparação: o brasileiro doa 7% menos do que os americanos (em proporção ao PIB) para organizações sociais (fonte: GIFE). Precisamos (e podemos!) elevar a quantidade de recursos! É totalmente possível gerar impacto com pouco. Cada centavo doado faz diferença. Pense bem: o que você compra com R$1,00? Provavelmente nada. Mas doando R$1,00 por dia, no final do mês você contribui com causas de extrema importância e impacta muita gente.
Todo mundo (ou quase todo mundo) busca um propósito e muitas vezes a concretização desse propósito pode vir através da possibilidade da doação. O doador deixa sua zona de conforto, sai do papel passivo para o ativo e sente-se parte daquilo quando vê a transformação e o impacto gerado.
"Fui abençoada por nascer em uma família amorosa e cujo trabalho árduo nos proveu mais frutos do que necessitamos. Sinto uma obrigação moral de retribuir, mesmo que seja algo pequeno em relação ao tamanho de um universo gigantesco. Convivemos diariamente com as desigualdades no nosso país, não podemos mais ignorá-las.” comenta Juliana Hopp, doadora recorrente do Cades.
Temos que lembrar que a doação não envolve apenas recurso financeiro. Há o trabalho voluntário, a doação de tempo e os produtos e serviços gratuitos.
O Instituto Cades fomenta a cultura de doação até mesmo internamente. Com recursos próprios e trabalho voluntário de seus colaboradores, o Programa Esporte Voluntário, através de visitas a Organizações de Assistências social e beneficentes, oferece vivências esportivas com doação de materiais esportivos. Clique aqui e saiba mais sobre o programa.
A cultura de doação é um processo e seu movimento é muito importante. Quanto mais falarmos sobre doação, mais rápido a teremos como hábito. A responsabilidade é de todos!
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