No mês do dia do tenista, Instituto CADES comemora projeto que democratiza o esporte em escolas públicas
No dia 9 de junho é comemorado o Dia do Tenista. Uma modalidade tida como de elite, raramente vista em escolas públicas – e até particulares – em São Paulo, vem sendo cada vez mais democratizada devido às ações realizadas pelo Instituto CADES desde a sua fundação, há quase 16 anos.
Os projetos realizados pelo CADES, que começaram pela iniciativa do Ricardo Júlio - que é professor de tênis e passou a incorporar o esporte em locais jamais imaginados -, hoje são uma realidade cada vez maior nos locais atendidos pela instituição em São Paulo e a prova disto são: o Tênis para Todos em Paraisópolis Ano VI (em execução, com patrocínio do Itaú e da Cavan), que consiste em uma ação continuada desde 2018, com aulas de tênis gratuitas na comunidade de Paraisópolis, para crianças de 6 a 14 anos, totalizando uma média de 500 alunos beneficiados por ano; a Escola de Tênis para Meninas Ano III, projeto realizado desde 2019, destinado a garotas na faixa etária de 6 a 14 anos da rede pública de ensino, com média de 200 alunas beneficiadas (em execução, com patrocínio da Shell); Esportes de Raquete para Meninas Ano II, projeto de ação continuada incluindo as modalidades de Tênis, Badminton e Beach Tennis, com atendimento de 180 meninas de 6 a 20 anos na Fundação CASA - unidade Chiquinha Gonzaga- e Clube da Comunidade SAJU (em execução, patrocínios: NTS, Haganá e IN1), além de muitos outros já concluídos.
Conforme explica Adriano Cardoso, diretor do CADES, “implantar o tênis nas escolas é um trabalho de formiguinha. Até há pouco tempo, a modalidade era apenas em clubes sociais, ou seja, dificilmente seria algo como um lazer para os alunos atendidos”.
Segundo ele, aos estudantes que participam, o tênis é uma atividade divertida, diversificada, que agrega no desenvolvimento motor e também no afetivo e tudo isso mostra excelentes resultados em comportamento e disciplina.
O patrocínio Master ao projeto Escola de Tênis para Meninas é uma iniciativa da Shell Brasil, através da Lei de Incentivo ao Esporte, em promover uma maior integração feminina no segmento. "Reconhecemos o impacto positivo que o esporte pode ter na vida das pessoas. Este projeto não apenas celebra a habilidade atlética, mas também se compromete a quebrar barreiras de gênero e criar um ambiente inclusivo", comenta Alexandra Siqueira, Gerente de Comunicação Externa da Shell Brasil.
As aulas adaptadas do CADES
Para tornar possível as aulas de tênis, Adriano explica que muitos materiais acabam sendo adaptados pelo CADES como, por exemplo, uma raquete com cestinha (um cesto confeccionado com canos PVC em formato de quadrado para que as bolas sejam paradas, o que permite às crianças e adolescentes trabalhar o ponto de contato, a forma como se segura uma raquete). Há, ainda, a utilização de bolas diferentes, como as soft, que são sem pressão, e as de espuma e de plástico grande, além das mãozinhas de EVA, que permitem que elas realizem os primeiros golpes usando apenas as mãos.
Além disso, as aulas do CADES vão além: os alunos já fizeram visitas em academias de tênis, locais que dificilmente teriam acesso e isso não só desperta o interesse deles, mas também a curiosidade. “Eles conhecem o esporte, se divertem na quadra e ainda buscam um caminho para que consigam praticar mais o tênis. São poucas as quadras públicas e os acessórios e uniforme são caros, então promovemos tudo para que eles aprendam e tenham contato”.
Para finalizar, Adriano conta que atualmente há alunos que não são mais atendidos no CADES e trabalham com o esporte que aprenderam com as aulas promovidas. “Você implantar um esporte como o tênis e mostrar aos alunos que há uma perspectiva que pode mudar a vida delas é muito gratificante para mim como professor e também como pai. O Instituto CADES tem feito um trabalho excelente em cima disso e espero que no futuro possamos colher com mais pessoas praticando o tênis, afinal, quanto mais a gente aumenta a base da pirâmide, mais vão surgir talentos no Brasil, vindos de comunidades”, finaliza.
Sobre a Shell Brasil:
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen.
A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
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Por Fernanda Spagnuolo – Estrela Comunicação Foto: Marcello Zambrana
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