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Equidade de gênero nas competições esportivas reforça o comprometimento do Instituto CADES com projetos femininos

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos haverá equidade de gênero na delegação brasileira que representará o nosso país. Isso significa que, bem diferente das edições anteriores, quando a grande maioria eram homens e as mulheres não faziam parte de algumas modalidades – não por nãos serem escolhidas, mas por não praticá-las – desta vez teremos competições com número equilibrado de participantes.

 

E esta preocupação com empoderamento feminino vem ao encontro dos projetos realizados pelo Instituto CADES que, ao longo dos seus quase dezessete anos conta com mais de 70 mil adultos e adolescentes impactados e uma ampla rede de proteção social, desenvolvidos em comunidades de alta vulnerabilidade social com a missão de promover cidadania e inclusão social, levando educação, qualidade de vida, fortalecimento da família e prevenção.

 

Conforme conta Adriana Cancian Emiliano, gestora de projetos do Instituto CADES, dentre as realizações há algumas exclusivamente para alunas de 6 a 14 anos, tais como Escola de Tênis Para Meninas (3a edição em andamento), ELAS No Futebol (2ª edição em andamento e Esporte de Raquetes Para Meninas (2ª edição em andamento). Segundo ela, ao promover essas atividades de gênero, elas não só dão espaço às meninas que muitas vezes acabam não tendo a atenção necessária numa aula de educação física mista, como também envolvem outros aspectos para elas em relação à saúde mental, aumento da autoestima, da autoconfiança, da disciplina, da responsabilidade, da capacidade de concentração e até mesmo da resiliência.


aluna projeto de tenis para meninas que promove equidade de genero no esporte

 

“Nosso objetivo é criar uma referência para as meninas, visando seu desenvolvimento integral (físico, mental e de competências socioemocionais), além da própria questão do empoderamento feminino em si, dentre outros aspectos importantes para a formação delas”, diz Ana Cristina Amaro, Presidente do CADES. “O Instituto CADES tem o ideal democratizar o acesso ao esporte, promover os valores do esporte educacional e transformar vidas através dele. E isso inclui, também, a questão da equidade de gênero”, completa.

 

“Acreditamos que com o início dos Jogos Olímpicos e a expectativa do Brasil como sede da próxima Copa Feminina teremos uma maior procura das meninas pelas atividades esportivas em si como um todo, não só em nossos projetos”, diz Adriana. “As mulheres já estão cada vez mais lutando por seus direitos, fazendo de tudo por mais igualdade e estão conquistando tudo isso. Com essa nova geração presenciando mulheres no esporte, nas mais diversas modalidades, acredito, sim, que teremos um novo comportamento a partir de então e elas crescerão diferentes de como foi na minha geração e nas anteriores. E isso tudo é maravilhoso demais!”, conclui.




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Por Fernanda Spagnuolo – Estrela Comunicação

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