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OBESIDADE INFANTIL, ASSUNTO PRA GENTE GRANDE


Quase 60% dos brasileiros estão acima do peso, revela IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.Aponta ainda que o sexo feminino tem um índice maior que o masculino de obesidade (58,2 % contra 55,6%). O dados anunciados pelo IBGE traduzem a urgência de se pensar políticas públicas adequadas à prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade. Pesquisas Norte-americanas revelam que em suas pré - escolas as crianças passam a maior parte do tempo em atividades sedentárias, não muito diferente do que acontece nas escolas de educação Infantil brasileiras. O Istitute of Medicine dos Estados Unidos, recomendou como medida preventiva, que fossem adotadas políticas e práticas de atividade físicas nas escolas de educação infantil.

No Brasil, segundo o IBGE , uma em cada três crianças, estão obesas.

Dentre os fatores que podem causar a obesidade infantil destacam-se: os genéticos, a má alimentação e o sedentarismo, muito comum na era digital, onde o acesso aos celulares e computadores estão cada vez mais ao alcance das crianças e substituem as brincadeiras que propiciam maior movimentação física. O perigo das ruas também acabam contribuindo para que as crianças permaneçam em atividades mais sedentárias dentro de suas casas.

Muito desse descuido não intencional, pode vir de condições culturais, já que uma criança gordinha até pouco tempo, era vista como uma criança com saúde.

A endocrinologista Cíntia Cercato, afirma que a atividade física é sem dúvida o melhor caminho para prevenção da obesidade, pois aumenta o gasto de calorias e melhora a saúde do corpo em geral.

Temos muitos motivos e obrigação de implementarmos no Brasil as práticas de atividades físicas na educação infantil, estamos com mais da metade da população brasileira acima do peso. As meninas que estão ganhando no índice de obesidade, supostamente têm menos oportunidades de praticar esportes nas escolas, isso se deve a cultura do país que incentiva mais os esportes que atraem o público masculino.

Obesidade gera vários problemas de saúde e os gastos públicos com doenças poderiam ser reduzidos com uma população mais saudável .

Acreditamos que o terceiro setor pode contribuir significativamente com Estado, que muitas vezes por negligência ou falta de vocação, acaba não conseguindo resultados eficientes nas políticas públicas.

Pesquisas apontam que este setor investe quatro vezes mais do que tem de isenção tributária nas suas ações; o que demonstra eficiência e comprometimento.

Acreditamos que os programas de formação e capacitação dos educadores infantis, possam mudar esse placar de obesidade na faixa adulta, iniciando uma cultura diferente com as crianças desde a infância. Para movimentar nossos pequenos não precisamos de grandes investimentos em equipamentos; precisamos de formação, espaço e instrumentos acessíveis , inclusive os de construções a partir de materiais recicláveis.

Buscamos mais parceiros que acreditem no incentivo das práticas esportivas como forma de combater a obesidade, assim como ganharemos todos os benefícios que as atividades físicas proporcionam às crianças na fase do desenvolvimento da cognição, conforme já conversamos no nosso primeiro bate-bola .

Devemos nos questionar: que adultos queremos formar para nosso país? Certamente a integração das atividades físicas no curriculum desde a educação Infantil, ajudará na formação de cidadãos mais saudáveis e inteligentes; conscientes de seus direitos e deveres.


Investir na educação integrada às atividades físicas é investir em saúde e cultura!

REFERÊNCIAS:

http://www.abeso.org.br/noticia/quase-60-dos-brasileiros-estao-acima-do-peso-revela-pesquisa-do-ibge

https://www.google.com.br/amp/br.blastingnews.com/ciencia-saude/2015/10/obesidade-infantil-tem-numeros-alarmantes-no-brasil-00611463.amp.html?client=ms-android-samsung

Revista CREF - N° 47 Seção "Ciência Dinâmica"

Crédito para imagem: http://comidaboamudatudo.com/tag/obesidade-infantil

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